sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Valiant Hearts A Primeira Guerra Mundial como você nunca viu

omecei a jogar Valiant Hearts em 28 de junho de 2014. Coincidentemente, nesse mesmo dia, há 100 anos a Primeira Guerra Mundial teve início, com o assassinato do arqueduque Franz-Ferdinand. O duque, herdeiro do trono austro-húngaro, foi morto em Sarajevo e por conta das alianças na época, o mundo se viu imerso no primeiro conflito armado global. Essa produção da Ubisoft Montpellier obtém êxito na difícil missão de apresentar uma das guerras mais sangrentas na história da humanidade para uma nova geração. HIstória da Primeira Guerra contada em um game O jogo tem iníco com a exibição dos fatos e logo é possível notar o estilo peculiar da arte, fortemente influenciada por histórias em quadrinhos. Assim como em Child of Light, esse título também utiliza a Ubi Art Framework para gerar as camadas dos cenários, proporcionando o sentimento de profundidade dos cenários, que podem ser acessados e explorados em boa parte do jogo. A narrativa evolui em torno da história de quatro personagens principais e suas diferentes nacionalidades, Emile (francês), Karl (alemão), Freddie (americano), Ana (belga), além do adorável cão médico Walt. Freddie morava em Paris e perdeu tudo devido aos eventos da Guerra. Por conta disso, ele decide se juntar às tropas francesas. No total, 128 americanos se alistaram para lutar pela França, incluindo o poeta Alan Seeger, um compatriota de Freddie. Essa é apenas uma das informações presentes no menu, com fotos dos soldados no fronte, informações sobre as particularidades dos países envolvidos: como as diferenças em suas chapas de identficação, quando entrou na guerra, quantidade de mortos envolvidos nos conflitos, etc.
Karl - alemão casado com a filha do personagem francês - é convocado a se alistar para o lado alemão. Pouco tempo após essa triste despedida, sem outra opção, Emile se junta às tropas de seu país deixando sua filha e neto sozinhos para cuidarem da fazenda, onde residem e extraem seu sustento. Game de guerra focado em narrativa Apesar de sua temática, a jogabilidade desse título não é baseada em armas de fogo. Inclusive, os momentos em que você chega a atirar são bem raros, e por se tratar de um jogo de guerra, essa escolha no design é extremamente louvável. Outro ponto de destaque é que basta um tiro para você morrer e o jogo recomeçar do último ponto salvo. Ao término de partes dos capítulos, lemos as correspondências enviadas por Emile para sua filha, contando para ela o desenrolar dos eventos no fronte. Além desses intertítulos animados (únicos momentos quando ouvimos a voz do protagonista) o menu mostra diários dos personagens, onde temos a oportunidade de saber mais sobre essas pessoas. Seu objetivo quando começa uma fase é o de seguir adiante com sua missão. Alguns obstáculos ficarão em seu caminho, e para continuar em frente, deve-se resolver quebra-cabeças explorando os cenários em busca da solução. Ao explorar os ambientes, você é apresentado aos fatos da guerra e poderá encontrar itens colecionáveis - há um total de 100 - espalhados pelas fases. Fonte: Valiant Hearts http://www.playtv.com.br/games/analise/valiant-hearts Valiant Hearts surpreende não somente pela quantidade de fatos sobre a Primeira Guerra. O jogo o induz a achar que é "somente" um jogo de exploração baseado em plataformas com quebra-cabeças. Mas a surpresa é grande em algumas partes, não ouso estragar isso aqui, basta dizer apenas que outros elementos são utilizados e só expandem o conteúdo erudito apresentado. Houve momentos O último capítulo de Valiant Hearts é uma das poucas ressalvas quando o ritmo é acelerado, o que não passa despercebido. Felizmente, a conclusão da história não é prejudicada por esse pequeno revés e a narrativa acaba de uma forma extremamente prazerosa, conseguindo arrancar lágrimas tamanho o peso do encerramento da jornada desses personagens tão carismáticos. Fonte: Valiant Hearts http://www.playtv.com.br/games/analise/valiant-hearts

Nenhum comentário:

Postar um comentário